segunda-feira, 4 de abril de 2016

Zumba Fitness

 Fiz o curso e me identifiquei com ela pela maneira que ela é ministrada. O instrutor deve ficar de frente paara os alunos, o que já faz uma grande diferença, pois, o que mais vemos é o professor de frente para o espelho dançando, sem ter o contato visual com os seus alunos. A animação das aulas é contagiante, e quem faz não consegue mais parar, isso é fato comprovado.
A famosa zumba, que é conhecida hoje em dia como uma famosa dança, está sendo cada vez mais incorporada às academias, sendo uma das atividades físicas mais praticadas. Voltada para os exercícios aeróbicos, a Zumba mescla movimentos de dança e coreografias, na maioria das vezes, focada em ritmos latinos e de outros estilos internacionais. Contei um pouco da origem desta tendência a seguir.
A Zumba foi criada por volta de 1990, pelo professor de aeróbica e personal trainer colombiano Alberto Perez, mais conhecido como Beto e, a modalidade surgiu ocasionalmente, quando o mesmo improvisou numa de suas aulas, lições com movimentos de dança latina. O fato ocorreu porque Beto havia esquecido o material de música fitness regular em casa.
O jeito então era utilizar as fitas que tinha no carro, que se resumiam em merengue e salsa. Beto percebeu que o estilo que acabara de usar nas aulas era muito eficiente. Passou então, a usar as músicas com mais frequência em suas aulas. O resultado é que o tudo acabou sendo um sucesso e diversas pessoas aceitaram bem a ideia nova.
Posteriormente, Beto decidiu melhorar a rotina de treino e lançou o formato que ficou conhecido como Zumba. Em 1999, levou seu método para os EUA, onde a Zumba também foi bem aceita. Os empresários Alberto Aghion e Alberto Perlman perceberam o grande potencial na criação e acabaram por ajudar a tornar a modalidade conhecida em escala global. Atualmente, mais de 150 países a utilizam como modalidade aeróbica.
Estilo
A Zumba mistura elementos de samba, salsa, merengue, mambo, hip hop, flamenco, dança do ventre e outros. Esses estilos permitem uma prática mais completa, promovendo o condicionamento físico de um modo geral. Por esse motivo, tem sido muito utilizada em academias para práticas fitness. Para acompanhar as aulas, não é preciso saber dançar, bastando apenas ter boa vontade e disciplina. De forma geral, a música é mudada a cada 4 minutos e os passos são passados na hora, pelos instrutores, de maneira fácil e dinâmica.
Segundo especialistas, praticando de duas a quatro aulas por semana, os resultados podem ser evidentes em cerca de dois a três meses. Porém, é importante destacar que a Zumba não substitui os exercícios de musculação, que trabalham os músculos específicos do corpo, com intensidade diferenciada. Na verdade, se torna ideal como complemento a musculação, trazendo grandes resultados aos praticantes.
Essas aulas além de ser contagiante pelo ritmo e pela alegria que ela traz, é uma maneira de seus alunos extravasarem suas emoções. A aula é uma verdadeira festa.

Já foi apresentada em  algumas comunidades, onde tive a oportunidade de participar e em algumas escolas também. A dança é uma atividade para todas as idades desde crianças de 07 até as de 80 ou mais de idade.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Efeitos do exercício físico e da atividade física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos

Introdução
Compreende-se por envelhecimento o fenômeno
biopsicossocial que atinge o homem e sua existência na
sociedade, manifestando-se em todos os domínios da vida.
Atualmente esse fenômeno abrange um amplo campo de
pesquisas e estudos, pois o envelhecimento tem, sobretudo,
uma dimensão existencial que se reveste de características
biopsíquicas e socioculturais, por isso, sua análise deve
ser realizada com base na dimensão biológica, sociológica
e psicológica (38, 39).
Atualmente o Brasil conta com 8% de sua população
tendo mais de 60 anos, ainda é um país jovem, mas mudanças
no comportamento sociocultural já se fazem presentes.
Desta forma, epidemiologistas estimam que, em meados do
ano 2025 ocuparemos a sexta posição mundial em número
de idosos e a primeira posição da América Latina (37).
Além disso, podemos observar que, com o processo de
envelhecimento, ocorre uma diminuição gradual na
qualidade de vida, que pode ser compreendida como um
conjunto harmonioso de satisfações que o indivíduo obtém
no seu cotidiano, levando-se em consideração tanto os
aspectos físicos quanto o psicológico e o social (13, 36).
Ou seja, a qualidade de vida está diretamente relacionada
com o grau de satisfação que o indivíduo possui diante da
vida em seus vários aspectos (19).
Dentro desse conceito, é válido ressaltar que existe um
aumento da incidência de distúrbios psicológicos nos dias
atuais, sobretudo na velhice, embora esses distúrbios possam
ocorrer em qualquer idade. Vários fatores tentam justificar
este aumento, entre eles a tecnologia, a modernidade e o
progresso médico-científico, que concedem ao homem uma
maior possibilidade de obter a longevidade (38, 39). No
entanto, os fatores que proporcionam qualidade de vida
ficam esquecidos ou subjugados a um plano secundário.
Dessa forma, é importante salientar que, sintomas
depressivos podem aparecer em decorrência de diversas
patologias, em vigência do uso de vários medicamentos,
ou após o início de outras doenças psiquiátricas, tais como:
transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome do pânico,
entre outras. Esta observação levou a uma das classificações
dicotômicas das depressões: primária vs secundária, essa
última ocorrendo após outras doenças. A depressão primária
caracteriza-se pela alteração essencial do humor, que pode
ser deprimido ou irritável, ou pela perda de prazer pelas
atividades em geral, além de outras alterações no sono, no
apetite e na psicomotricidade (8, 12).
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico da
Associação Psiquiátrica Americana em sua quarta edição
(DSM-IV) (1) a depressão pode ser classificada em:
Transtorno depressivo maior: é o tipo de depressão
mais grave, sendo a que apresenta o maior risco para o
suicídio, trata-se de uma depressão endógena que ocorre
devido a menor atividade das monoaminas cerebrais (15).
Distimia: corresponde a um quadro depressivo leve,
intermitente, de início insidioso, em que o indivíduo sofre
oscilações de humor depressivo súbitas ou contínuas, de
intensidade variável durante anos. Esta alteração do humor
geralmente está ligada a acontecimentos desagradáveis da
vida e podendo ser agravada por eles (16).
Mania e hipomania: na mania o indivíduo apresenta
irritação, elevação ou expansão do humor, podendo ocorrer
ainda características psicóticas tais como: paranóia, ilusões
e alucinações. O indivíduo apresenta humor eufórico, autoestima
inflada, grandiosidade, maior sociabilidade e energia.
Sintomas similares acontecem num episódio hipomaníaco,
sendo estes menos severos (28).
Distúrbio bipolar (maníaco-depressivo): a característica
básica deste distúrbio é o aparecimento de episódios
maníacos juntamente com episódios depressivos (28).
Ciclotimia: caracteriza-se por instabilidade persistente
do humor (mais de dois anos), com períodos depressivos
mais leves e períodos de hipomania. Não chegam a ter
gravidade na duração dos transtornos bipolares (16).
É provável que os distúrbios afetivos envolvam distintos
sistemas neuronais. Atualmente, têm surgido hipóteses que
procuram englobar as possíveis alterações fisiopatológicas
desses distúrbios dentro do contexto neurobiológico, sendo
elas: hipótese noradrenérgica, hipótese serotonérgica,
hipótese dopaminérgica, alterações no apetite, alterações
no sono, alteração nos ritmos biológicos, aspectos
imunológicos, alterações endócrinas (principalmente
envolvendo o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal) e as
alterações de receptores do tipo GABA-B (25).
Em geral, a dose de medicação necessária para o
tratamento dos distúrbios psiquiátricos do idoso é 30% a
50% daquela utilizada em adultos jovens. Entre eles
podemos destacar: Antidepressivos Tricíclicos (ATCs),
Antidepressivos de Segunda Geração, Inibidores da
Monoamina Oxidase (IMAO), Hormônio Tireoidiano,
Eletroconvulsoterapia (ECT), Lítio (7, 13, 25).
Além disso, um outro distúrbio psicológico que preocupa
os profissionais ligados a área da saúde é o quadro de ansiedade
que se caracteriza por estado emocional transitório que envolve
conflitos psicológicos e sentimentos desagradáveis de tensão,
angústia e sofrimento. Entre os sintomas mais freqüentes
estão: taquicardia, distúrbios de sono, sudorese, vertigens,
distúrbios gastrintestinais e náuseas (27).
Os distúrbios de ansiedade comuns nas doenças
psiquiátricas acabam deflagrando um quadro de angústia e
considerável prejuízo funcional, que pode ser apresentado
basicamente em quatro grandes categorias: pânico e
distúrbios de ansiedade, distúrbios fóbicos (agorafobia,
fobia social e específica), distúrbios obsessivo-compulsivo
e distúrbios de estresse pós-traumático. Inúmeras pesquisas
demonstram que distúrbios psiquiátricos podem estar
associados aos distúrbios do sono. Assim, grande parte
dos indivíduos que apresentam distúrbios psiquiátricos,
possui queixas relacionadas a esses distúrbios e com
mudanças no padrão do sono (1, 21). A maioria dos pacientes
com depressão apresentam algum tipo de insônia, sendo
que 40% destes apresenta dificuldade para iniciar o sono,
múltiplos despertares e insônia terminal (26, 34).
Concomitantemente, 35-50% dos indivíduos com queixas
do sono (insônia ou hipersonia) apresentam critérios para
distúrbio do humor ou de ansiedade (21, 40).
Foi observado também que indivíduos que apresentam
ansiedade generalizada (GAD) apresentam insônia,
principalmente de início de noite, proeminente das
“ruminações ansiosas” ao deitar-se (11, 21), em relação aos
pacientes com distúrbio do pânico.
Sabe-se, que 70%desses podem exibir episódios de pânico durante o sono
ocasionalmente e 33% terão estes ataques durante o sono
de maneira recorrente. Já os pacientes que possuem distúrbio
de estresse pós-traumático, apresentam pesadelos
traumáticos, repetitivos e estereotipados relacionados a um
evento traumático da sua vida (11).
Entretanto, é sabido que o exercício físico pode ser
usado no sentido de retardar e, até mesmo, atenuar o
processo de declínio das funções orgânicas que são
observadas com o envelhecimento, pois promove melhoras
na capacidade respiratória, na reserva cardíaca, no tempo
de reação, na força muscular, na memória recente, na
cognição e nas habilidades sociais. Vale salientar que os
exercícios físicos devem ser executados de forma preventiva,
ou seja, antes de a doença apresentar suas manifestações
clínicas. As intervenções reabilitadoras devem ser
programadas de modo a atender às necessidades de cada
indivíduo e, dessa forma, a atividade física deve ser mantida
regularmente durante toda a vida para que o indivíduo possa
gozar de melhorias na qualidade de vida e aumento na
longevidade (14, 23, 30, 32).
Além disso, o exercício físico leva o indivíduo a uma
maior participação social, resultando em um bom nível de
bem-estar biopsicofísico, fatores esses que contribuem para
a melhoria de sua qualidade de vida (9, 14).
Durante a realização de exercício físico, ocorre liberação da bendorfina
e da dopamina pelo organismo, propiciando um efeito
tranqüilizante e analgésico no praticante regular, que
freqüentemente se beneficia de um efeito relaxante pós-esforço e,
em geral, consegue manter-se um estado de equilíbrio psicossocial
mais estável frente às ameaças do meio externo (30).
No entanto, vale destacar a importância do discernimento
entre o conceito de Atividade Física que é uma expressão
genérica que pode ser definida como qualquer movimento
corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta
em gasto energético maior do que os níveis de repouso, e do
Exercício Físico (um dos seus principais componentes), que
é uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva que
tem como objetivo final ou intermediário aumentar ou manter
a saúde/aptidão física, pois durante o desenvolvimento deste
estudo os termos atividade física e exercício físico serão
abordados como dois aspectos distintos (17).
(Continua)

Resumo
CHEIK, N.C.; REIS, I. T.; HEREDIA, R. A. G.; VENTURA, M.
L.; TUFIK, S.; ANTUNES, H. K. M.; MELLO, M. T. Efeitos do
exercício físico e da atividade física na depressão e ansiedade
em indivíduos idosos. R. bras. Ci. e Mov. 2003; 11(3): 45-52.

Nadia Carla Cheik1
Ismair Teodoro Reis2
Rímmel Amador Guzman Heredia3
Maria de Lourdes Ventura4
Sérgio Tufik5
Hanna Karen M. Antunes6
Marco Túlio de Mello7

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Palpação dos processos espinhosos das vértebras cervicais

Procedimento: Terapeuta aprecia os processos espinhosos das vértebras com o dedo
indicador ou médio.






Palpação da cervical.

Procedimento: Paciente em decúbito dorsal, com a cervical em flexão apoiada no
abdome do terapeuta. O terapeuta pode posicionar-se em finta dupla ou anterior.

Localização de C6 / C7 / T1. Procedimento:

Procedimento: Localizar a vértebra mais saliente, com a cervical do paciente em
flexão. Após solicitar a extensão da cervical, verificar a mobilidade da vértebra. Caso
não ocorra movimento, o avaliador estará palpando T1. Se houver pequena
movimentação, a vértebra palpada será C7. Quando o avaliador estiver palpando C6,
haverá grande mobilidade.


Pressão e Estruturas da anatomia palpatoria

Pressão e Estruturas

A pressão exercida a cada palpação varia, dependendo da estrutura anatômica
específica que se deseja alcançar. É difícil avaliar com precisão a quantidade de pressão
que é realmente aplicada, portanto um bom parâmetro de avaliação é a sensação do
paciente em relação ao seu toque.

A ordem de palpação dos tecidos segue a disposição dos mesmos:

1. Pele
2. Tecido adiposo
3. Fáscias
4. Músculos
5. Ossos
6. Ligamentos
7. Nervos

Para a palpação da pele deve ser realizado um toque suave com deslizamentos
horizontais, a fim de se verificar a movimentação da mesma. Em seguida a palpação será
feita no tecido adiposo, com uma pressão um pouco mais forte, no sentido vertical, onde a
sensação será de uma almofada. A fáscia deve ser palpada horizontalmente com a mesma
pressão anterior. Os músculos devem ser palpados com movimentos circulares ou
horizontais a fibra muscular, mas nunca transversalmente, pois pode lesionar as fibras do
tecido alvo. Por fim a estrutura óssea deve ser palpada verticalmente com pressão
profunda o suficiente, porém com cuidado para que o paciente não sinta dor.
Vale ressaltar que na palpação todos os tecidos devem ser apreciados e não
palpar de forma direta e agressiva. Com a prática e habilidade, o senso da percepção do
toque, vai mostrar a pressão suficiente para a palpação efetiva das estruturas. Para
finalizar a pressão deve ser iniciada com manobras suaves e superficiais, passando a
manobras mais profundas.

Posicionamento do avaliador na anatomia palpatoria

Posicionamento do avaliador


1. O terapeuta deverá colocar-se junto ao divã. O posicionamento correto irá
assegurar-lhe o alcance de todas as partes do corpo a palpar;
2. Sempre ficar perto da estrutura a ser tratada, se posicionar em finta de sua
preferência e imaginar que uma gravata está em seu pescoço e esta deve ficar
perpendicular a estrutura a ser palpada, sendo o centro de gravidade do avaliador
acima do local a ser avaliado;
3. Escolha da posição dos pés de acordo com o equilíbrio necessário à técnica:


- Finta Dupla: A posição dos pés deve ser em paralelo estando um pouco afastado
um do outro para manter uma boa base de suporte. A oscilação para trás e para frente
com os joelhos e tornozelos dobrados permite que os braços e as mãos do terapeuta
sejam aplicados sobre grande área, comparativamente com o pouco movimento dos
quadris e coluna vertebral. Ambos os pés devem permanecer em contato com o chão
em todos os momentos, para que o equilíbrio seja mantido.

- Finta Anterior: Um dos MMII fica para frente e o outro para trás, dando também
um espaço de afastamento entre os membros de cerca de dois palmos para garantir o
equilíbrio.

- Swing: É a passagem da finta dupla para a finta anterior ou vice-versa. Utilizado
mais especificamente para técnicas de tratamento.
Altura da maca relativa à altura do terapeuta (adaptações):

- Maca ideal: altura do avaliador do lado da maca, com o braço estendido e punho
cerrado.

TÉCNICA DE PALPAÇÃO em anatomia palpatoria

TÉCNICA DE PALPAÇÃO


A técnica correta de palpação deve ser executada de forma que toda a superfície
palmar das mãos permaneça em contato com a área a ser analisada e, não somente a
ponta dos dedos.


AVALIAÇÃO

Segurança e Ambiente

O ambiente e a segurança em anatomia palpatória são dois aspectos a ser
levados em consideração e cabe ao terapeuta responsabilizar-se por eles.
Em relação ao ambiente, este deve ser arejado e espaçoso para que, nem o
terapeuta nem o paciente, sofram algum tipo de acidente desnecessário, além de ter que
permanecer tranquilo e silencioso. A sala deve estar a uma temperatura amena e o
terapeuta deve assegurar a privacidade do paciente.
O equipamento mais importante para uma boa palpação são as mãos do
terapeuta, portanto, todos os cuidados necessários devem ser tomados, como por
exemplo, elas devem estar limpas, aquecidas, secas e com as unhas cortadas. Além disso,
o terapeuta deve usar uma roupa confortável e apropriada, não deve usar qualquer tipo de
jóias ou acessórios, tais como anéis, relógios, etc. e o cabelo, se comprido, deve estar
preso.

Posicionamento do paciente

1. Paciente se encontre bem relaxado, para que a palpação seja bem sucedida e de
preferência o paciente deverá ser avaliado individualmente;
2. A posição em decúbitos vai depender da estrutura anatômica a ser palpada:
i. - Decúbito Dorsal;
ii. - Decúbito Ventral;
iii. - Sentado com a coluna ereta.
3. O corpo do paciente na maca deve estar próximo do terapeuta e o segmento a ser
analisado deve estar em posição de contração concêntrica (aproximação das fibras),
porém, sem que tenha contração (o músculo deve estar relaxado) ou em posição
neutra. Este posicionamento é importante, pois caso a musculatura esteja “estirada”,
ela não estará em sua tonicidade normal (hipertonia) e isto poderá alterar a
percepção da palpação.

ANATOMIA PALPATÓRIA

INTRODUÇÃO À ANATOMIA PALPATÓRIA


A anatomia é a ciência que fornece o conhecimento das estruturas que compõem
o corpo humano. Ao utilizar-se de técnicas de contato manual, pode-se desvendar uma
vasta quantidade de informação não disponível à visão, ajudando o terapeuta no acesso ao
paciente e ao diagnóstico. Sendo assim, a ANATOMIA PALPATÓRIA visa capacitar os
profissionais da área da saúde quanto à localização e palpação das principais estruturas
músculo-esqueléticas, ósseas, ligamentares, nervosas e vasculares.
A anatomia palpatória é uma importante ferramenta utilizada por diversos
profissionais, dentre eles o fisioterapeuta, durante procedimentos de avaliação e
tratamento.
É em função de uma técnica precisa de anatomia palpatória que o profissional tem
condições de identificar estruturas anatômicas diretamente relacionadas com cadeias
lesionais que provocam sinais e/ou sintomas importantes como dor e redução da amplitude
de movimento articular.
Um bom conhecimento da anatomia palpatória permite que o profissional execute
técnicas de tratamentos de forma mais precisa, promovendo desta maneira a melhora do
quadro clínico do paciente e sucesso na terapia

AVALIADOR X AVALIADO


Existem alguns princípios importantes para serem destacados e que devem ser
seguidos dentro da anatomia palpatória:

AVALIADOR                                          AVALIADO
Foco e concentração                   Conhecimento sobre as ações

Percepção aumentada                 Confiança no avaliador

Conhecimento das estruturas      Feedback