terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Pressão e Estruturas da anatomia palpatoria

Pressão e Estruturas

A pressão exercida a cada palpação varia, dependendo da estrutura anatômica
específica que se deseja alcançar. É difícil avaliar com precisão a quantidade de pressão
que é realmente aplicada, portanto um bom parâmetro de avaliação é a sensação do
paciente em relação ao seu toque.

A ordem de palpação dos tecidos segue a disposição dos mesmos:

1. Pele
2. Tecido adiposo
3. Fáscias
4. Músculos
5. Ossos
6. Ligamentos
7. Nervos

Para a palpação da pele deve ser realizado um toque suave com deslizamentos
horizontais, a fim de se verificar a movimentação da mesma. Em seguida a palpação será
feita no tecido adiposo, com uma pressão um pouco mais forte, no sentido vertical, onde a
sensação será de uma almofada. A fáscia deve ser palpada horizontalmente com a mesma
pressão anterior. Os músculos devem ser palpados com movimentos circulares ou
horizontais a fibra muscular, mas nunca transversalmente, pois pode lesionar as fibras do
tecido alvo. Por fim a estrutura óssea deve ser palpada verticalmente com pressão
profunda o suficiente, porém com cuidado para que o paciente não sinta dor.
Vale ressaltar que na palpação todos os tecidos devem ser apreciados e não
palpar de forma direta e agressiva. Com a prática e habilidade, o senso da percepção do
toque, vai mostrar a pressão suficiente para a palpação efetiva das estruturas. Para
finalizar a pressão deve ser iniciada com manobras suaves e superficiais, passando a
manobras mais profundas.

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